quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Estagiários...

Um presidente de empresa, casado há 25 anos, está na maior dúvida se transar com a mulher, depois de tanto tempo, é trabalho ou prazer.
Na dúvida, liga pro diretor geral e pergunta.
O diretor liga pro vice-diretor e faz a mesma pergunta.
O vice-diretor liga pro gerente geral e pergunta.
E assim segue a corrente de ligações, até que a pergunta chega no jurídico e o advogado pergunta pro estagiário que está todo afobado, fazendo mil coisas ao mesmo tempo:
- Rapaz, você tem um minuto pra responder se quando o presidente transa com a mulher dele é trabalho ou prazer.
- É prazer!
- Ué? Como é que você pode responder isso com tanta segurança?
- É que se fosse trabalho já tinham mandado eu fazer.

O Viajante

Recebi o texto abaixo como sendo de Joelmir Beting, mas não tenho como verificar a veracidade da informação. Sendo ou não dele, vale a pena ser lido:

Se beber não dirija.
Nem governe.
Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102 viagens ao mundo.
Ou mais de duas por mês, tal como semana sim, semana não.
Semcontar, ora pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil...
Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse.
E pelo Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília.
Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História: Exatos 984 dias fora do Palácio, em exatos 1.201 dias de presidência.
Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete.
Esta é a defesa da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do Planalto. Governar ou despachar, nem pensar. A ordem é circular. A qualquer pretexto. E sendo aqui deselegante, digo que o presidente não é (nem nunca foi) chegado ao batente, ao despacho, ao expediente. Jamais poderá mourejar no gabinete, dez horas por dia, um simpático mandatário que tem na biografia o nunca ter se sentado à mesa nem para estudar, que dirá para trabalhar.
SEM CONTAR AS DESPESAS:
FHC, EM 8 ANOS DE GOVERNO, GASTOU R$ 58 MILHÕES, CRITICADOS PELO PT.
LULA ATÉ AGORA, EM MENOS DE 7 ANOS, GASTOU R$ 584 MILHÕES! E SÓ AS IDENTIFICADAS PELA IMPRENSA

E o povão ainda aplaude e vota!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Isso é Lula

Recebi isto aqui via e-mail agora de manhã. É o mais fidedigno e completo perfil do Presidente Lula e de seu nefasto governo que já li na vida. Não acrescentaria ou tiraria uma vírgula deste texto. Reiterados parabéns à seu autor.

Carta de Gilberto Geraldo Garbi para Lula.

Gilberto Geraldo Garbi foi um dos alunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICA que já haviam adentrado o ITA.
Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS.

A CAMINHO DOS 99,9999995%

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo "nunca antes visto nesse país" e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.

Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação. Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo. Portanto, a popularidade de Lula ainda "tem espaço" para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição...

Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa. Como você não é muito chegado em Aritmética, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.

E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade...

dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo;
dos que detestam o trabalho e o estudo;
dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal;
dos que almejam os cabides de emprego e os cargos fantasmas;
dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos;
dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa;
dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados;
dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado;
dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família;
dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.

Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é - uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes - quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada. Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes. E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade. Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País. Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.

Infelizmente para o Brasil você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda? Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam. Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes. Esse é seu legado maior: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: "Aqui todos são subornáveis".

Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.

Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder.

Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.

Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa. A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?

Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?

Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor.
Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão
Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho
Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas
Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante
Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.
Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.

Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós. Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas. Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia. Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.

Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições. Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.

Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta. Aliás, se você estivesse realmente interessado em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos. Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?

A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.

Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem. Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade? É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas. Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente.

É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje...

E, como se diz na França, "l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien".

Gilberto Geraldo Garbi

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Girls with a very sexy sense of humor...


























Fonte desconhecida, recebi por e-mail...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Espionando usuários

Valor Econômico > Impresso > The Wall Street Journal Americas
Segredos dos usuários são a nova mina de ouro da web
Julia Angwin, The Wall Street Journal 04/08/2010

Escondido dentro do computador de Ashley Hayes-Beaty, um minúsculo arquivo ajuda a acumular detalhes pessoais sobre ela, e tudo isso será colocado à venda por um vigésimo de centavo.
O arquivo consiste em um único código - 4c812db292272995e5416a323e79bd37 - que secretamente a identifica como uma mulher de 26 anos, da cidade americana de Nashville, Tennessee.
O código sabe que alguns de seus filmes favoritos são "A Princesa Prometida", "Como Se Fosse a Primeira Vez" e "10 Coisas que Eu Odeio em Você". Sabe também que ela gosta da série "Sex and the City". E ainda que navega por notícias de entretenimento e gosta de testes de conhecimento geral.
"Bem, eu gostaria de pensar que ainda existe algum mistério em mim, mas aparentemente não!", disse Hayes-Beaty quando lhe contaram o que o pedacinho de código revela sobre ela. "O perfil é assustadoramente correto."
Hayes-Beaty está sendo monitorada pela Lotame Solutions Inc., empresa de Nova York que usa um software sofisticado chamado de "beacon" para capturar o que as pessoas estão digitando em um site de internet -seus comentários sobre filmes, digamos, ou seu interesse por gravidez e informações para pais. A Lotame empacota esses dados em perfis, sem identificar o nome da pessoa, para empresas que estão em busca de clientes. Os gostos de Hayes-Beaty podem ser vendidos no atacado (um pacote de apreciadores de filmes custa US$ 1 por milhar) ou customizado (jovens de 26 anos que moram no sul dos Estados Unidos e gostam de "Como Se Fosse a Primeira Vez").
"Você pode segmentar tudo até chegar a uma só pessoa", diz Eric Porres, diretor de marketing da Lotame.
Uma investigação do Wall Street Journal descobriu que um dos negócios que mais crescem na internet é o de espiar os usuários.
O WSJ realizou um estudo abrangente que avalia e analisa o vasto conjunto de cookies e outras tecnologias de vigilância que as empresas estão usando para seguir os passos dos internautas. O estudo revela que o acompanhamento dos consumidores se tornou ainda mais dominante e mais intrusivo do que todos, com exceção de algumas poucas pessoas na vanguarda da indústria, imaginam.
? O estudo descobriu que os 50 principais sites dos EUA instalaram uma média de 64 peças de tecnologia de rastreamento nos computadores dos visitantes, sem nenhum alerta. Uma dúzia de sites instalaram mais de 100. A Wikipédia, que não tem fins lucrativos, não colocou nenhum.
? A tecnologia de rastreamento está se tornando mais inteligente e mais intrusiva. O monitoramente costumava ser limitado principalmente aos "cookies" que registram as visitas das pessoas aos websites. Mas o WSJ encontrou novas ferramentas para escanear em tempo real o que as pessoas estão fazendo numa página de internet e, aí, determinar a localização, renda, interesses de compra e até mesmo estado de saúde. Algumas ferramentas secretamente se refazem, mesmo depois de o usuário ter tentado apagá-las.
? Os perfis de pessoas, constantemente atualizados, são comprados e vendidos em mercados que surgiram nos últimos 18 meses e se assemelham a bolsas de valores.
As novas tecnologias estão transformando a economia da internet. No passado, os anunciantes basicamente compravam espaço publicitário em páginas específicas da internet - um anúncio de carro num site de carros. Agora, os anunciantes estão pagando um ágio para seguir as pessoas na internet, onde elas forem, com mensagens de marketing muito específicas.
Entre o usuário da internet e o anunciante, o WSJ identificou mais de cem intermediários - empresas que coletam os dados, corretores de dados e redes de anunciantes - que competem para suprir a crescente demanda por dados sobre comportamento e interesses individuais.
Os dados sobre os hábitos cinematográficos de Hayes-Beaty, por exemplo, estão sendo oferecidos a anunciantes na BlueKai Inc., uma das novas bolsas de dados.
"A maré está mudando em relação à forma como o setor funciona", diz Omar Tawakol, diretor-presidente da BlueKai. "Os anunciantes querem comprar acesso às pessoas, não páginas na internet."
O WSJ examinou os 50 sites mais populares dos EUA, que correspondem a 40% das páginas de internet que são vistas pelos americanos. (O Journal também testou seu próprio site, o WSJ.com.) Aí, analisou os arquivos de acompanhamento e programas que esses sites baixaram em um computador de teste.
Juntos, esses 50 sites colocaram 3.180 arquivos para coletar dados nos computadores de teste do WSJ. Quase um terço deles eram inócuos, usados para lembrar a senha de um site favorito ou identificar os artigos mais populares.
Mas mais de dois terços - 2.224 - foram instalados por 131 empresas, muitas das quais estão no negócio de seguir os usuários da internet e criar um rico banco de dados com perfis de consumidores que podem ser vendidos.
O principal local para tal tecnologia, descobriu o WSJ, é o Dictionary.com, da IAC/InterActive Corp. Uma visita ao dicionário on-line resultou no download de 234 arquivos ou programas no computador de teste de WSJ, sendo que 223 deles vieram de empresas que monitoram os usuários da internet.
A informação que as empresas coletam é anônima, no sentido de que os usuários de internet são identificados por um número designado ao seu computador, não pelo nome específico da pessoa. A Lotame, por exemplo, afirma que não sabe o nome de usuários como Hayes-Beaty - somente seus comportamentos e atributos, identificados por um código numérico. As pessoas que não querem ter seus passos seguidos podem ser removidas do sistema Lotame.
E o setor alega que os dados são usados sem prejudicar ninguém. David Moore, presidente do conselho da 24/7 RealMedia Inc., uma rede de anúncios da WPP PLC, informa que o rastreamento dá aos usuários da internet uma propaganda melhor.
"Quando um anúncio é propriamente focado, ele deixa de ser um anúncio, ele se torna uma informação importante", diz.
O monitoramento não é coisa nova. Mas a tecnologia está se tornando tão poderosa e onipresente que mesmo alguns dos maiores sites dos EUA afirmaram que não tinham conhecimento, até que foram informados pelo WSJ, de que estavam instalando arquivos intrusivos nos computadores dos visitantes.
O WSJ descobriu que o popular portal de internet da Microsoft, o MSN.com, plantou um arquivo recheado de dados: ele tinha a previsão da idade do internauta, código postal e sexo, além de um código com a estimativa de renda, estado civil, presença de crianças na casa e propriedade de imóveis, de acordo com a empresa de coleta de dados que criou o arquivo, a Targus Information Corp.
Tanto a Targus quando a Microsoft afirmaram que não sabiam como o arquivo tinha ido parar no MSN.com, e acrescentaram que a ferramenta não continha informações "pessoais identificáveis".
O rastreamento é feito por minúsculos arquivos e programas chamados de "cookies", "Flash cookies"e "beacons". Eles são colocados em um computador quando o usário visita o site. Os tribunais dos EUA decidiram que é legal usar o tipo mais simples, o cookie, assim como é legal uma pessoa que usa um telefone permitir que um amigo escute uma conversa. Os tribunais ainda não decidiram sobre os programas mais complexos.
O monitoramento mais intrusivo vem do que o setor chama de arquivo de acompanhamento de "terceiros". Eles funcionam assim: na primeira vez em que um site é visitado, ele instala um arquivo de acompanhamento, que atribui ao computador um número de identificação único. Mais tarde, quando o usuário visita um site ligado à mesma empresa de acompanhamento, ele pode tomar nota de onde o usuário esteve antes e onde está agora. Desta forma, a empresa pode construir um perfil robusto.
Informações sobre os pensamentos das pessoas e suas ações a cada momento, reveladas por sua atividade on-line, podem mudar de mãos rapidamente. Alguns segundos depois de uma visita ao eBay.com ou ao Expedia.com, é provável que informações detalhadas sobre a atividade do internauta sejam leiloadas na bolsa de dados gerida pela BlueKai.
Porta-vozes da eBay Inc. e da Expedia Inc. informam que os perfis são vendidos anonimamente e que as pessoas não são identificadas como visitantes dos seus sites. A BlueKai informa que seu próprio site dá aos consumidores uma maneira fácil de ver o que ele monitora sobre eles.
Os arquivos de rastreamento chegam aos websites, e são baixados para um computador, de várias maneiras. Muitas vezes, as empresas simplesmente pagam aos sites para distribuir seus arquivos de monitoramento.
Mas as empresas de rastreamento às vezes escondem seus arquivos dentro de software gratuito oferecido aos websites, ou os escondem dentro de outros arquivos de acompanhamento ou anúncios. Quando isso acontece, os sites não estão sempre cientes de que estão instalando os arquivos nos computadores dos visitantes.
O acompanhamento do consumidor é a base de uma economia de publicidade on-line que movimentou US$ 23 bilhões nos EUA no ano passado. A atividade de monitoramento está com crescimento explosivo. Pesquisadores dos AT&T Labs e do Instituto Politécnico Worcester encontraram no fim do ano passado tecnologia de rastreamento em 80% dos 1.000 sites mais populares, em comparação com 40% desses sites em 2005.