sábado, 31 de janeiro de 2009
Boca boa
"And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know"
Dureza
Recorde
Vade Retro, Satanás!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Pode ser melhor, Ju
A cantora Juliana afirmou que imagens foram mal-interpretadas
Comlurb
Blog-Twitter
Combinando
Not again...
Em 1989, no auge do sucesso, estes caras fizeram um show na Praça da Apoteose, aqui no Rio. TODAS as mulheres da cidade quiseram ir, inclusive a minha, à época. Sob intensos e ruidosos protestos, me vi obrigado a acompanhá-la.
Nunca se viu uma Apoteose tão lotada, nem quando a Luma põe os peitinhos de fora no carnaval. Num dado momento do interminável show, aconteceu um apagão. Blackout geral, que durou apenas alguns breves segundos - infelizmente. Quando a luz voltou, a "banda" se entreolhava, atônita, até perceber o que tinha acontecido, e se recompôr, rapidamente. Nada de mais, se não fôsse um pequeno detalhe. Em nenhum momento a música parou. As milhares de moçoilas deslumbradas pela estonteante beleza dos nórdicos rapazes mal se aperceberam. Mas eu, sagaz, com meus ouvidos treinados e olhos de lince, saquei. Os safados estavam fazendo playback! Tentei, de uma maneira meio histérica e descontrolada, admito, alertar o povo. Não obtive qualquer sucesso. A massa, em estado de torpor e hipnose coletiva, não me deu ouvidos. Com medo se ser linchado, aquietei-me. Mas passei o restante do "show" de costas para o palco, em um solitário e infrutífero ato de protesto. Para piorar o impiorável, na volta para casa não havia nenhuma forma de transporte coletivo à disposição - ônibus, táxi, lotação, trem ou riquixás, não havia nada. Tivemos que voltar à pé, até Laranjeiras, atravessando um poluído e insalubre túnel Santa Bárbara. Além da exaustão física e psicológica, quase tive um enfisema pulmonar. Horas depois, finalmente em casa, tive que jogar a camisa que vestia fora, porque a fuligem que nela aderiu não desgrudaria nem com dois quilos de Vanish Poder O2.
Amaldiçoei este dia por anos após o ocorrido. Nunca perdoei minha mulher por me submeter a tal tortura. Desconfio seriamente que este tenha sido um dos motivos que acabaram com meu casamento, dezessete anos depois.
Faço votos que estas moças vikings travestidas de músicos desembarquem no Galeão e peguem a Linha Vermelha em dia de intenso tiroteio. Quem sabe assim desaprendem o caminho e não aparecem mais por aqui.
Davos x Forum Social
100%
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Essa eu quero ver!
Ecos da lambança
História pregressa
Esse não foi ainda, mas já deveria ter ido
Até nunca mais
Infeliz coincidência
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O bicho está pegando
Substituição à altura
Se for bem feita, vai ser imperdível!
Daryl Van Horne (vulgo Satanás) - sai Jack Nicholson entra Jack Black;
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Meteorologia esotérica
A julgar pela quantidade de enchentes que enfrentamos nesta cidade, não tenho exatamente certeza de que este é um dinheiro bem gasto.
Just for the record: eu votei no Gabeira.
Cristãs impiedosas
Começou finalmente!!!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Minha apostas
Quem viver, verá!
Se você só tem grana para uma revista de mulher pelada este mês... cap. II!
Janeiro normalmente é um mês pobrinho nas revistas masculinas. Gastaram muito nas edições natalinas, a previsão de faturamento com anunciantes é baixa por causa das férias, o resultado são edições magrinhas, com mulherada meia-boca, as mesmas velhas matérias sobre dicas para o verão.
Este ano não fugiu muito à regra.
A Maxim teve sua pior edição desde a estréia, cinco meses atrás. Está tão fraquinha que nem o site foi atualizado - ainda está com a edição da Deborah Secco no ar. Por isso nem a foto da capa consegui para ilustrar este post.
A Sexy colocou duas ilustres desconhecidas na capa e foi suuuuuuper criativa colocando um tag na capa indicando "edição VERÃO". Duas "sereias" na capa, de biquini, na praia. Se não tivessem me avisado que era a edição "VERÃO", nem tinha percebido. Boring...
A VIP está chata, o que dificilmente acontece. Mas está perdoada porque ostenta na capa uma deusa - Luana Piovani. Meio churreada, muito magrinha, mas ainda assim lindíssima como sempre. Que mulher! As fotos estão meio óbvias naquele clima praia flower-power que Luana já fez em outras publicações, na Trip, em especial. Nota 5.
A campeã do mês é a velha e boa Playboy. Não se deixe enganar pela capa: escolheram pessimamente a foto, a Viviane Bordin está com cara de travesti. Lá dentro ela mostra toda sua gostosura - que não é pouca. A mulher é um avião descomunal, uma força da natureza . E conseguiu ficar melhor do que na última vez que fez Playboy, há uns seis anos atrás. Mais criativa que suas concorrentes, fugiu da mesmice e fez um Especial Humor, que conta com matérias ótimas, cujo destaque é a louquíssima e hilariante Retrospectiva 2008. Doze reais (é, aumentou) bem pagos.
Parabéns à vencedora e até fevereiro com mais um eletrizante e indispensável...
"Se você só tem grana para uma revista de mulher pelada este mês..."!
Bye!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Genial
Fuck them
Melhor idade?
Não incluo também nestas exceções a senhora da matéria acima, e nem as duas figuras ridículas que colocaram para atazanar os participantes e telespectadores do BBB9.
Nonô e Naná, tá foda de aturar. Paredão neles, de preferência em Cuba. Já deram o que tinham que dar, na casa e no planeta.
Danger, Will Robinson, danger!
Momento histórico
Por Tutatis!
Comeu criança quando era merda
Só quero ver
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Diferenças abissais
E o Vasco acaba de celebrar euforicamente a contratação do atacante Pimpão.
É do mesmo esporte que estamos falando?
Mais uma do (des)governo molusco
Darwin 200 anos
O rapazinho aí em cima, encontrado ano passado próximo ao lago Sihwa, na Coréia do Sul, tem a bagatela de cem milhões de anos de idade. Era um dinossauro herbívoro, provavelmente da espécie dos protocerátops, seja lá que raios isso signifique.
Meu ponto aqui é: e tem gente que acredita em baboseiras como design inteligente e que a Terra foi criada há seis mil anos, conforme prega a Bíblia Sagrada.
Viva Charles Darwin!! Abaixo o obscurantismo religioso!
Hormônios
Ministro da Injustiça
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Onde nenhum homem jamais esteve
Biita...
Vai ser barbada, mas não precisava
Está aberta a temporada de prêmios póstumos para o "Coringa" de Heath Ledger. OK, o cara arrebentou, fez o papel da vida (e da morte) dele. Tudo muito merecido. Mas eu só queria uma chancezinha para a segunda melhor (há controvérsias, poderia ser a melhor, tranquilamente) atuação do ano de um coadjuvante. O "negão" Kirk Lazarus interpretado pelo sempre genial Robert Downey Jr. no filme Trophic Thunder é impagável, irretocável e absolutamente hilário. É disparada a melhor coisa de um filme repleto de boas coisas. Quem não viu, veja. Em qualquer outro ano dava Oscar fácil, fácil.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Isso é que é um bico
Invenção brilhante
O novo camisa 10
Informação Relevante II
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Dúvida de um eleitor
Quanto tempo vai durar a disposição do nosso prefeito Eduardo "Choque de Ordem" Paes?
a) 3 dias
b) 3 semanas
c) 3 meses
d) O mandato todo
e) Até tomar um tiro de um camelô ou uma facada de um morador de rua.
Votem! É grátis!
Singela homenagem de um fã
Hereges! Sacripantas!
Empresário confirma volta de Led Zeppelin sem Plant
Redação iG Música
BBB9
Ele estava tão quietinho em Noronha...
07/01 - 08:58 - Agência Estado
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que não faz parte de sua rotina ler jornais ou revistas, nem acompanhar o noticiário de sites e blogs na internet.
Em entrevista à revista Piauí, o presidente justificou sua aversão à prática: “Porque tenho problema de azia. A imprensa brasileira tem um comportamento histórico em relação a mim”, disse.
E eu que pensava que era porque ele não sabia ler... Toma um anti-ácido e lê meu blog, presidente! Você vai adorar...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Filmes
Recuperei um bom tempo perdido durante as festas de fim de ano. Vi pelo menos uns quinze filmes no DVD que havia perdido no cinema. Destaque absoluto para dois.
"Wall-E", o robozinho mais simpático do cinema desde R2D2, me pegou de surpresa. A primeira meia-hora do filme, sem nenhum diálogo, é simplesmente primorosa. O filme é fofo, inteligente e engraçado. Quem não viu, veja sem sustos.
"Cinturão Vermelho", com os brazucas Rodrigo Santoro e Alice Braga, é filme de macho pra ninguém botar defeito. No melhor estilo "a honra do guerreiro", o filme, delicadamente escrito e dirigido pelo mestre David Mamet, é o melhor do gênero desde "O Último Samurai", estrelado por Tom Cruise. Para fazer lutador de vale-tudo abrir o berreiro. Em tempo: nossos conterrâneos fazem dois personagens com o caráter para lá de questionável. Muito realista, este filme.
Doutores
Reação proporcional
Too old to rock and roll
- Stillwater e sua troupe cantando em coro, no ônibus da tournê, a música "Tiny Dancer" de Elton John, logo após uma carraspana épica protagonizada pelo guitarrista e astro da banda, Russel;
- A mágica troca de olhares entre William e Penny Lane minutos antes dele perder a virgindade com três deliciosas groupies;
- A cena em que William deixa escapar, em meio a uma discussão com Penny Lane, que ela acaba
de ser "cedida" por Russel à lendária banda Humble Pie em troca de cinquenta dólares e uma caixa de cerveja. A reação dela é linda e simplesmente sensacional. Duas lágrimas rolam por sua face. Ela as enxuga, e pergunta à William, candidamente: "Qual era a marca da cerveja?".
Isso é totalmente rock and roll.
Abordo o tema porque ainda estou um pouquinho incomodado com uma coisa que aconteceu comigo sexta-feira passada.
Li na Revista Programa do JB sobre uma nova casa noturna no Rio chamada Vertigo Lounge. Cato na internet e descubro que ela se auto-intitula a única do Rio 100%, genuinamente, rock and roll. Desculpem-me o óbvio trocadilho, mas isso soou como música para meus ouvidos. Uma boate (como dizíamos no meu tempo) só de R&R parecia local esquecido nesta cidade desde os 80's, quando tivemos a Metrópolis, a Mamão com Açucar, o Crepúsculo de Cubatão. Aguardei babando a noite para ir conferir o lugar.
Cheguei lá por volta da meia-noite. Fila razoavelmente extensa na porta. Odeio filas, de qualquer espécie e em qualquer circustância. Fui até a hostess, disse que ainda não conhecia a casa, que estava fissurado para ouvir um metal, e perguntei como fazia para entrar, na esperança que ela fosse muito com a minha cara e me deixasse passar à frente daquela turba ignara. Ela me apontou o fim da fila, sem qualquer cerimônia.
Como estava muito a fim, dei uma chance de cinco minutos na fila pra ver o que ia acontecer. Nada aconteceu. A fila não andou nem um milímetro. Desculpe, minto. Ela cresceu, para trás e para frente. Chegaram agregados aos que chegaram antes de mim. No sexto minuto, desisti temporariamente.
Como já havia me preparado psicologicamente para ouvir roquenrou, resolvi pagar uma etapa no Empório, e voltar um pouco mais tarde. Sempre podemos contar com o Empório quando o assunto é rock. Vou lá desde os dezessete, e hoje, vinte e seis anos depois, continuo indo lá. Que os deuses do Metal abençoem o Vicente, o highlander do Empório. Gerente da casa durante todos estes anos e ainda lá, vibrando, firme e forte, sendo rabugento com os clientes, como no primeiro dia em que o conheci. Tenho vontade de um dia escrever a história do Empório. Mas isso é assunto para outro post.
Fiquei lá até às duas, e resolvi tentar de novo o Vertigo. Já não havia mais fila. Tornei a hostess, e, com a simpatia e cordialidade que a Natureza me deu, comentei sorrindo:
"Parece que eu finalmente vou ouvir meu roquenrou agora."
A resposta veio curta, grossa, e misteriosa: "Só não sei se você vai gostar do ambiente."
Paguei para ver.
E não gostei. Não do ambiente. Da frequência. Em média dezenove anos de idade. Centenas de pessoas que deveriam gostar de hip-hop e música eletrônica estavam lá, ocupando precioso espaço de pessoas como eu, com idade suficiente para saber que a maior banda de todos os tempos seria composta por Page, Clapton, Entwistle e Peart.
Fiquei puto. Senti-me roubado em uma de minhas paixões mais antigas. Lá dentro pude perceber mais umas dois ou três semi-coroas na mesma situação que a minha. Encontrei-as no bar, comprando cerveja de latinha mantida morna acondicionadas nums isopores já mais cheios de água que de gêlo. Perguntei o que estavam achando do lugar. Estavam tão decepcionadas quanto eu.
Ficar velho é muito ruim. Até para fazer coisas que supostamente deveriam combinar com a sua idade.
Saímos juntos da "boate", uma hora depois que entrei. Quando passei pela hostess, ela sorriu sarcasticamente e não resistiu a me lançar um "eu te disse". Quando eu ia abrir a boca, ela, tentando ser simpática pela primeira vez naquela noite, completou:
"Vejo isso acontecer desde que este lugar abriu. Estamos pensando em fazer uma noite especial para as pessoas da sua idade."
Fiquei atônito. De imediato me imaginei no Baile da Saudade do Cordão do Bola Preta, dançando com velhinhas de andador. Só não mandei a hostess tomar no cu porque mamãe me deu alguma educação. E também porque o segurança ao lado dela era grande à beça.
Não volto lá nem no tal "dia especial". Se me quiserem de volta, que mandem estes moleques de volta para as raves tomar ecstasy com energético. E deixem o roquenrou para os velhos maconheiros como eu.