sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Comlurb


Na véspera de ser executado, Rogério Mesquita foi a delegacia denunciar que seria assassinado

Um dia antes de ser morto a tiros, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, o pecuarista Rogério Mesquita esteve, terça-feira, na Delegacia de Homicídios (DH), no Centro da cidade. Ex-homem de confiança do falecido contraventor Waldemir Paes Garcia, o Maninho, Mesquita disse estar sendo ameaçado e contou ter recebido a informação de que faria parte de uma lista de sete pessoas que seriam assassinadas por pistoleiros.

Eu peguei um taxi em Copacabana minutos depois deste assassinato ter ocorrido. O taxista tinha acabado de passar por lá, e se disse espantado como o corpo não permaneceu no local do crime nem meia hora, e que o lugar agora estava como se lá nada tivesse acontecido. Me lembro que brinquei com ele, dizendo que se o crime tivesse sido na Baixada Fluminense, ia passar uns três dias até que alguém se dignasse a recolher o corpo.

Agora está explicada tanta eficiência. A polícia já sabia que o crime ia ocorrer. Pra evitar, não deu. Mas pra limpar o local rapidamente, a informação prévia foi pra lá de preciosa.

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