terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Reação proporcional

Meu amigo Marcelo me sugeriu postar sobre o conflito entre palestinos e israelenses. A ele incomoda particularmente a virulenta cobrança de quase todo o mundo não-judeu por uma reação de Israel mais "proporcional" aos ataques realizados ao longo do último ano pelo Hamas.

Meu amigo não está sozinho. Reinaldo Azevedo da Veja postou ontem um longo texto em seu blog abordando o tema com praticamente as mesmas argumentações. Quem tiver curiosidade, clique no link abaixo:


O Marcelo tem suas sugestões, o Reinaldo tem as dele, eu tenho a minha.

Sou um pacifista juramentado. Só pegaria em armas em circustâncias muito extremas. No caso, por exemplo, de um impensável título mundial do Vasco da Gama. Ou algo tão terrível quanto isso. De resto, acho sempre que dá para resolver com o mínimo de violência possível.

Proponho esporte. Uma competição esportiva. Pegam-se, tipo, sete modalidades. Israel escolhe três. O Hamas escolhe outras três. Um mediador imparcial (isso é que vai ser foda de achar) escolhe um último. And let the games begin! O perdedor arruma as malas e se manda da vizinhança.

O Brasil poderia apoiar esta disputa na qualidade de possível senhorio. Se o vencedor fosse Israel, que é um país rico, poderiamos alugar para eles o estado de Alagoas. Desde que mantivessem os corruptos lá, com eles. Se fossem os palestinos, povo pobre e sofrido, cederíamos Sergipe, Piauí ou Tocantins a um preço módico, subsidiado.

Duro seria ver o Lula ganhando o prêmio Nobel da Paz por ter possibilitado a solução desta interminável contenda.

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