Pet, o implacável exterminador de bambis

A incontestável e esmagadora derrota de hoje no Maraca deixou os bambis desconsolados. Eles não choravam tanto assim desde o trágico acontecimento apresentado no vídeo abaixo:



Deixando o desenxabido chororô tricolor de lado, o Mengão segue em sua sinistra arrancada em busca do Graal, o tão almejado G4. Mesmo sem nosso Cíclope, no momento a serviço de um esquadrão de menor porte que o nosso, o Fla destroçou o superestimado Sampinha em mais uma exibição de gala de Petkovic. Ouvi infiéis dizerem por aí que a fase soberba de Pet devia-se a fragilidade dos adversários que o Mengão vinha enfrentando, e que quando ele se deparasse com um time de verdade, e fosse bem marcado, nada faria em campo. Pobres almas atormentadas, pouco sabem de futebol. Pet é um artista da bola, um cara diferenciado, que só não está no panteão dos maiores da história porque este mundo é um lugar injusto para se viver. Mas felizmente Pet não está pregando no deserto. Seus coadjuvantes, iluminados pela sua sabedoria sérvia, também estão jogando o fino da bola. Zé Roberto, por exemplo, vem dando sinais claros de que reencontrou aquele futebol que tanto encantou a cachorrada chororenta. Maldonado teve uma epifania quando resolveu vir para o Fla. Cansei de ver este chileno jogar por aí vestindo outras maltrapilhas camisas, e não me lembro dele jogando tanta bola assim. O cara não erra um passe, não perde uma dividida, não faz uma falta desnecessária. Talento e raça puramente rubronegras. Desafortunadamente nosso triunfo não se deu sem baixas. Perdemos o bom menino Everton, com fratura no pé, para o resto do campeonato. Juan vai ter que voltar à velha forma urgentemente. Álvaro, que arrumou a zaga flamenga e trouxe de volta a confiança perdida de nosso bravo soldado Angelim, sentiu o joelho e ainda não se sabe a gravidade da lesão.

Pegaremos o Parmera no próximo domingo, com as ilustres voltas de Leo Moura e do nosso titã Adriano. Já sinto o doce cheiro do medo pânico advindo do Parque Antartica. O atual líder do Brasileiro agora vai ter que mostrar se realmente tem garrafa suficiente pra vender, e que merece sonhar com o título. Se não o fizer direitinho, vamos atropelá-lo lá mesmo, dentro daquela coisa diminuta e mal fedida que eles chamam de estádio. Pra cima deles, Mengão.