domingo, 12 de abril de 2009

Vento a favor

Olha, só deu pra assustar porque em várias ocasiões semelhantes, vide gol de barriga de Renato, gol de Assis, etc, etc, vi o Flamengo massacrar esse timinho nojento, perder inúmeros gols absolutamente feitos, para deixar entrar uma bola vadia no final do jogo, jogando por terra todo o bom trabalho realizado anteriormente. Juro que estava vendo a hora disso acontecer de novo. Em alguns momentos a partida me lembrou aquele último Brasil e Equador, em Quito, tal a supremacia que o Mengão mantinha em campo e tal a profusão de chances de gols eram criadas e desperdiçadas. Josiel perdeu um gol que se ele tentar outras dez vezes ele faz onze. Léo Moura perdeu dois; Zé Roberto, um; Juan, mais um; e Ibson, também um. Todos tão feitos que até o Obina seria capaz de pôr a bola pra dentro. O resultado mais fiel seria um 5 a 1, no barato. Dei esse um aí de lambuja para elas não ficarem muito tristinhas.

Agora que garantimos nossa invejável posição de clube que mais ganhou títulos cariocas, momentanea e injustamente dividida com as trucidadas adversárias de hoje, é hora de pensarmos seriamente no penta tri. Já nem sei mais onde se esconde nossos chorosos adversários do próximo domingo. São tantos os canis, Marechal Hermes, General Severiano, Caio Martins, Engenhão, que até a carrocinha fica insegura na hora de levá-los a treinos e concentrações. Bem, onde quer que estejam, tenho certeza que já encomendaram à Drogaria Pacheco mais próxima um considerável estoque de fraldas descartáveis, Plasil e Magnésia Bisurada. Terão, mais uma vez, que encarar seu maior pesadelo. Enfrentar o Fla tem sido, nos últimos trinta anos, um calvário insuportável para esta gente triste, deprimida, e gravemente acometida de delírios persecutórios. Supersticiosos e ingênuos ao extremo, certamente recorrerão a todo o tipo de prece, feitiço, mandinga, ou simpatia para tentar evitar o atropelamento iminente que já se tornou corriqueiro sempre que tentam ganhar alguma coisa da gente que não seja o cara ou coroa no início das partidas. E, para piorar a situação dos pobres infelizes, enquanto passaremos a semana afiando o faqueiro para enfrentá-los, eles vão ter que jogar na quinta-feira, precisando ganhar do Americano no Vazião, se é que pretendem manter sua sobrevida na Copa do Brasil.

Depois de um trimestre vivendo assolado em dívidas, brigas internas, mau futebol e resultados patéticos, a maré começou a virar. Espero que o time saiba aproveitar os bons ventos.

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