segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Globos dourados

E ontem também teve entrega dos Golden Globe para os melhores do cinema e da tevê americanas. Repetirei aborrecidamente aqui o que TODAS as publicações falam: sim, é considerada a maior prévia para o Oscar. Sendo assim, preparem-se para uma overdose de Avatar. Levou melhor diretor e filme, e deve levar um belo punhado de categorias técnicas. Como Jim Cameron é um cara legal e metade do filme dele é em animação, os prêmios de atuação ele gentilmente deixou que fossem distribuídos entre os pobres concorrentes restantes. Ontem, as premiações foram totalmente óbvias e esperadas. Eu e Rubens Ewald Filho acertamos quase todas, é só conferir na minha "transmissão" pelo Twitter. Avatar, Cameron, Meryl Streep, Sandra Bullock, Hangover, Glee, Cristoph Waltz, Robert Downey Jr, Alec Baldwin, era tudo pule de dez, e todas mais do que merecidas. Me surpreenderam um pouco as premiações de Jeff Bridges, Kevin Bacon(????) e Drew Barrymore, mas amo os três, então está tudo certo. O destaque negativo veio para a total ausência de prêmios para True Blood, Two and a Half Men e The Big Bang Theory, minhas séries prediletas atualmente. Mad Men, que ganhou melhor série dramática (de novo), acho chatíssima, já tentei ver e não consigo engolir. Glee, que levou a de melhor série cômica, era favorita, já passa no Brasil, mas esta história de ser musicada, sei lá, tenho um certo preconceito. Juro me redimir e tentar assistir em alguma oportunidade.

Mas o que mais me chamou atenção na noite de ontem foi o que chamei no Twitter de Maravilhas da Medicina Moderna. Provectas senhoras, já em idade de se dedicar ao tricô e às palavras cruzadas, apareceram no palco enxutíssimas, como se tivessem sido tratadas digitalmente pela equipe de James Cameron em Avatar. Será que já conseguem usar Photoshop em transmissões ao vivo? Cher parecia mãe de Cristina Aguilera, quando na verdade tem idade de ser sua bisavó. Helen Mirren estava quase tão deslumbrante quanto da primeira vez que a vi, em Excalibur, quase trinta anos atrás. E muito mais chique e classuda, é bom que se diga. E os peitos de Sophia Loren, que, aos 328 anos, ainda conseguem chegar meia hora antes dela nos lugares? Neste caso, congratulações também ao estilista/figurinista que escolheu vestido e soutien; eles, juntos, fizeram às vezes de uma verdadeira obra de engenharia, tal o peso que precisaram ser capazes de sustentar.

Agora é aguardar o Oscar. Que só não se promete mais previsível porque teremos a a dupla Alec Baldwin e Steve Martin dividindo a apresentação do evento. Garantia de muitas risadas, e de zoação generalizada e de boa qualidade.

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