sexta-feira, 15 de maio de 2009

Italiano cabra-macho

Sou fã do Diogo Mainardi. O cara é totalmente ame-o ou odeie-o, e só isso já me agrada - detesto gente que fica em cima do muro. E escreve bem, o moço. Pode-se discordar dele ou concordar com ele, mas uma coisa é certa, não há como negar: o cara tem culhão. Olhem o texto que ele colocou no podcast dele ontem:

O prisioneiro é amarrado a uma prancha, com os olhos tapados e um pano enfiado na boca. Os interrogadores despejam água em seu rosto, sufocando-o. Essa foi uma das técnicas de interrogatório empregadas por agentes da CIA contra os terroristas da Al-Qaeda - a técnica do afogamento. Barack Obama chamou-a de tortura. Nós, os defensores da prática, impenitentes, preferimos chamá-la burocraticamente de "técnica incrementada de interrogatório".

E ele vai mais longe:

O que se sabe com certeza é que Khalid Shaikh Mohammed, acusado de ser o organizador dos atentados de 11 de setembro, foi capturado nos primeiros meses de 2003, numa cidade paquistanesa. Interrogado sobre os planos da Al-Qaeda para novos atentados terroristas nos Estados Unidos, ele se limitou a dizer: "Esperem para ver". Em vez de esperar para ver, a CIA torturou-o com a técnica do afogamento. Sim: 183 vezes. Sim: deu resultado. Depois de alguns dias, Khalid Shaikh Mohammed dedurou um terrorista conhecido como Hambali, cuja captura permitiu o desmonte de uma célula composta por 17 membros da Jemmah Islamiyah, que tinha planos para realizar uma "Segunda Onda" de atentados contra os Estados Unidos, na Costa Oeste. Quantas vidas foram salvas com isso? É o que os documentos da CIA podem ajudar a esclarecer.

Taquilpariu, vá ter vocação para virar vidraça assim lá em Ipanema. Imaginem a quantidade de porrada virtual que esse cara não vai tomar de entidades de defesa dos direitos humanos, de ex-revolucionários torturados, de atuais integrantes do Governo Lula, da Igreja, etc...

Aí, Mainardi, se precisar de um guarda-costas, é só avisar...

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