quarta-feira, 29 de julho de 2009

Baixa estima

O Flamengo é, inegavelmente, o clube de maior expressão do Brasil. Não é o melhor, não é o mais rico, nem o que tem mais títulos. Mas é o de maior torcida, o que dá mais mídia, o mais conhecido no exterior. Por isso não entendo a falta de amor próprio dos dirigentes do Flamengo. Trabalhar no Flamengo deveria ser algo quase inatingível, concorridíssimo, tipo assim como conseguir comer a Megan Fox. Coisa para poucos e bons. Mas os responsáveis pelo Fla o tratam como se fosse a Rita Cadillac. A todo momento se expõem ao ridículo, ao escárnio, se envolvendo com pessoas de baixíssimo nível, desmerecedoras de sequer respirar o oxigênio que circula na Gávea. Vejam agora, estas especulações sobre contratações de treinadores. Ficam oferecendo o cargo a qualquer desclassificado que aparece. Aí se sujeitam a assistir, envergonhados, a um Geninho - o que é Geninho, for christ sake - convocar uma coletiva de imprensa para tirar onda, dizer que recebeu um convite do Flamengo, mas que prefere ficar no Náutico - sim, é isso que vocês leram, no Náutico - porque, segundo ele, o Flamengo não tem condições de pagá-lo, e muito menos em dia (não que isso seja mentira). Um sujeitinho medíocre destes só se arvora a cometer uma desfaçatez destas porque quem manda na Gávea não se dá ao respeito.

Espero pelo menos que isso sirva de lição para estes energúmenos que formam a cúpula rubropreta. Tenham mais critério na hora de selecionar que tipo de gente vocês pretendem chamar para trabalhar no clube. Dêem-se o devido valor, por favor. E larguem desta pôrra de ficar tentando trazer treinador caipira formado em algum recôndito rincão no interior de São Paulo ou outras localidades sertanejas. Esses caras não entendem o Flamengo, nunca vão dar certo no Flamengo, e, acima de tudo, não merecem entrar no Flamengo nem para conhecer a sede, quanto mais para trabalhar lá.

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