domingo, 21 de junho de 2009

Imbecilidade crônica

Quando o molusco declarou, semana passada, mais uma vez sem ter o menor conhecimento de causa, que não era possível que houvesse fraude nas eleições iranianas por que 60% de votos era diferença grande demais, e comparou os protestos a uma disputa entre flamenguistas e vascaínos, deixei passar. Estou um pouco cansado das asneiras do Lula; gente com muito mais visibilidade e talento que eu se ocupa quase integralmente em dar porrada nele e isso não o fez calar-se até hoje; pior, as atrocidades que ele regurgita estão em níveis cada vez mais insuportáveis.

Pois hoje, uma semana depois, o Irã está à beira de uma guerra civil, dezenas de pessoas foram mortas em conflitos com a polícia, as eleições estão cada vez mais sob suspeita, até o aiatolá da vez já não está convencido do lado certo da questão. EUA e Inglaterra pressionam Ahmadinejad para que cesse a violência contra seu povo. E nosso precipitado presidente, o que tem agora a declarar sobre tudo isso? Nada, evidentemente. A zebra de Garanhuns vomitou a sua estupidez aos cinco minutos do primeiro tempo, sem ter a menor idéia de como ia se comportar a partida - faço uma metáfora futebolística para ficar bem ao gosto do energúmeno-mor da nação. Agora, só vai se manifestar com o jogo terminado, balindo alguma inutilidade óbvia ou outra obviedade inútil. Depois, vai pegar a caneta e continuar a ditar os destinos do Brasil, como se nada tivesse acontecido. E tem um monte de gente por aí que adoraria a possibilidade de um terceiro mandato. Bem, tem gente que escolhe torcer pelo Vasco. Há gosto pra tudo.

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