domingo, 21 de junho de 2009

Gaúcho de quatro

Três gols de Adriano, boas atuações de Emerson, Ibson, Toró, Léo Moura e do novato Fabrício, e a zaga sem fazer muita lambança. Resultado: sacudimos de forma insofismável as suplentes coloradas, aparentemente mais preocupadas com o vicecampeonato que estão em vias de obter diante do Corinthians na Copa do Brasil. O time começou a fazer as pazes com a torcida. Mas ainda não está perdoado não. Deste bando em vermelho que hoje atabalhoadamente se apresentou no gramado do Maracanã, qualquer escrete do Aterro ganhava. Vamos ver no Fla-Flu.

E, apesar de insatisfeito com os últimos acontecimentos na Gávea, eu bem que confiava num bom resultado hoje. Tanto que esta semana recheei o Buckaneiros, meu time no Cartola FC, de jogadores do Fla. Só com o Adriano já sei que vou ganhar um troco. Aguardem boletim da liga LAVAVAL amanhã.

P.S.: Retorno a este post motivado pela coluna de hoje do Roberto Assaf no jornal Lance!. Lá ele declara, com muita propriedade, que "olé no brasileirão é bola na rede". Aproveito que ele deixou a bola quicando para dar aqui meu pitaco. Ao contrário da opinião geral, torcedores e imprensa, que se divertem e adoram exaltar um olé, eu semprei abominei este troço. Admito que às vezes pode até ser divertido; mas sempre é inócuo e pernicioso. Não sei o que mais me incomoda, se é quando meu time aplica um olé, ou quando recebe. Mas foi bom eu ter abordado este tema hoje, porque senão iam dizer que era choro de perdedor. Semana passada sofremos um olé acachapante. Fiquei puto. Ontem, lá pelos trinta minutos do segundo tempo, o Inter já morto de dar pena, os jogadores, embalados pelos gritos da massa ignara, resolveram abrir o parquinho. Resultado, não fizeram mais nenhum gol, e quase tomaram um, novamente do malfeitor Andrezinho. Tinham que descontar seis de saldo que tomaram no lombo nas últimas duas partidas e jogaram fora uma chance de ouro só para ficar dando olézinho. Fiquei ainda mais puto com o olé de ontem do que o da semana passada quando estávamos perdendo de cinco.

O olé é a vitória da malandragem sobre a inteligência, e por isso tanto me ofende. É a subjugação do adversário pela humilhação e não pela pura e simples aplicação da superioridade, honrada e implacável. Resumindo, é coisa de gentinha. Mal comparando, é como se numa luta de boxe, um pugilista, diante do adversário batido, ao invés de nocauteá-lo, levá-lo à lona com um soco, preferisse ficar-lhe aplicando tapinhas, tripudiando, até o soar do gongo final. Inaceitável. E estúpido.

PS2.: Conforme previ ontem neste mesmo post, os Buckaneiros fizeram barba, cabelo e bigode no Cartola. O elenco agora está valorizado em 45,39% desde sua primeira formação. A liderança na liga LAVAVAL continua tranquila, e o time alçou o posto 93 entre os 2700 participantes da Urublog. Te cuida, Kleber Leite!

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